terça-feira, 15 de novembro de 2016

Diz a aristogata:
Compro uma mala extravagante
Para ser reconhecível no tapete
Tal um elefante.
Eu hoje não atendo!!
Pode chover o céu
Cubicular, podem subir
Relâmpagos epinefrados.
Podem pesar os polegares,
Podem estalar os vidros.
Chilreia à vontade, tel.
Outro poema natural.
Outono. A estação, o tempo,
O clima lisonjeado mas envergonhado.
Tou no mundo das
Caricaturas frágeis.
Assim é quando
Ser um estereótipo
É útil, mas se tenta
A mais.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

terça-feira, 8 de novembro de 2016

desanuviar portátil

hoje vai
amanhã vai
vai-o
filho.
y
sons da plateia 
no botão.

a chuva não é um palco

apropriar o som 
que preenche o fundo:
o esboçado azul no pano às costas dos artistas

os artistas
- pintor: com estilo! a cinta posta, o tornozelo 
exposto, é gosto (é de propósito)
pintor-depósito (mérito próprio)
que pinta e dança
dança melhor que pinta
é o tal mérito
e faz
claro
faz de propósito.
dança pintor.
dança pintor.

- outro pintor (não é um pintor)
também dança. dança melhor.
dança melhor.
só a memória...!
arrepio. 

melh

or=chave

a dança
são quatro notas
cantam-se em movimento
direito às botas.

e as pulsações? 
medida certa.
senti-las no bafo da chuva
porque está húmido no chão
e choveu
e pulsa pelo terreno.
a voz que não fala
o vento no rosto
os dedos no pulso.

e o fim:
leva a brisa os pulsos e os sopros
para a montanha.