domingo, 11 de março de 2018

sensação pública anote

o sol nasce sujo no vidro da carruagem
com os papagaios que viram as taças pelo bueiro
e rejeitam a Providência.

note

a

solidão falsa auto-imposta
de querer ser com quem não está
e estar como quem não quer
nos sentimentos de hoje.

afinal

qual

é

a chave para a máquina?
com tantos tostões - bem largos que são,
e roliços como o fecho da hora
e,
e,
e com quem então encara de frente:
cerrando os prantos das mães
nas quebras de quem não acredita
mas assim o faz.
perde as redes do segurança da linha
entope-se todo bruto
 - risco na mesa - 
mas

onde foi a criança?
sim,
é ingrato
tal e qual o resto:
suave flor da primavera
não sabe que murcha depressa.

mais depressa agora
pois

onde foi?

EVOLUT
Média de
Salut!
~
Bem-vindo, obrigado
o motivo do formato inválido
recusa o chá e dispara no xerife.
tolos, fogo de tolos
ódio posto em deslize
rebenta num recife
e dizem
PETA!

causa feita

quem sabe - sabe bem.
sabe que dispõe
informação útil
um fluxo notável de registo em notário,
pífaro otário que toca a mesma música
e chuta aqui, canta aqui,
inter-bola acolá.

frango à guia e gvia
tu
fechada,
prosa fachada,
seja sim uma breve metralha -
d'os sinos que tocam para a canalha.

murros que baste.

porte-se bem e nada feito,
 e
faça que acontece,
estrebuchando tanto quanto possível
e sim, as respostas de quem sapiente é
caem sobre o pé.

- calçado ou não.

nota: rés-vés na justiça, uma bonita palavra.
beleza nos olhos de quem não vê,
só arrelia.