o sol nasce sujo no vidro da carruagem
com os papagaios que viram as taças pelo bueiro
e rejeitam a Providência.
note
a
solidão falsa auto-imposta
de querer ser com quem não está
e estar como quem não quer
nos sentimentos de hoje.
afinal
qual
é
a chave para a máquina?
com tantos tostões - bem largos que são,
e roliços como o fecho da hora
e,
e,
e com quem então encara de frente:
cerrando os prantos das mães
nas quebras de quem não acredita
mas assim o faz.
perde as redes do segurança da linha
entope-se todo bruto
- risco na mesa -
mas
onde foi a criança?
sim,
é ingrato
tal e qual o resto:
suave flor da primavera
não sabe que murcha depressa.
mais depressa agora
pois
onde foi?
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