Em casa
fechado no frigorífico,
Vazio a olhar
para o brilho
Quando mo
abrem e têm pena
Da fome e me
trazem almoço
Como ao cão,
batendo à porta
Que demoro a
abrir porque já
Não tenho
polegares: neles fiquei
Sem pele
depois de largar a farda
Do trabalho
que ainda tenho para
Lavar.
Comi-os todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário