domingo, 29 de maio de 2016

Em casa fechado no frigorífico,
Vazio a olhar para o brilho
Quando mo abrem e têm pena
Da fome e me trazem almoço
Como ao cão, batendo à porta
Que demoro a abrir porque já
Não tenho polegares: neles fiquei
Sem pele depois de largar a farda
Do trabalho que ainda tenho para
Lavar. Comi-os todos.

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