quarta-feira, 11 de maio de 2016



Fiz uma viagem ao fim da boîte. Havia pernas de 14 anos e financiamento de Ríade. Havia pastilha elástica a criar ácidos para simular digestão de verdade. Havia má luminosidade: era de noite, claro. Havia ouro e a sua previsibilidade. Havia falcões e luzes acesas recusando kamikazes. Havia porcos na rua que é o que lhe agrade. Havia crianças no noticiário rezando pela tempestade. Havia água com gás nalgumas mesas simulando a social mobilidade. Havia motas que passam pelo trânsito como o Coliseu a ser uma rotunda é a derrota da romanicidade. Havia anáfora como num discurso presidencial. A ânfora já não tem vinho, pede um novo round.

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