segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

credo clara bóia do rico chicote de

Agora é que chove na praça das cantigas de antigamente.Bem bmw por crer -  credo!

Dois pelintras numa tarde fresca,
cada um com cigarro na boca, isqueiro na mão,
fumos que apagam rápido na mão ágil dum ladrão.
Acercaram-se dum lar, uma residência sénior do meu bairro. Faziam que não me viam, pois claro.  Eu estou sempre com os meus olhos bem abertos.

Veio um fulano de casaco de cabedal preto, cabelo loiro, assim meio anjo de cerâmica da loja dos 300. Profetizava que

o veneno é sereno

e depois no clímax climático do seu bagaço, cito:

um dread giraço !
faz-se de otário
mas é predominantemente um...um erro crasso
julgar-se multi-ricaralhaço - traço -
quando só parte um naco dum vidro que já estava baço
abraço

e depois pegou a ponta da boca do tipo mais fininho dos dois que ali andavam a mirar a propriedade e pôs-se a milhas

eles claro
"palhaço!"

barulho feito já não conseguiam grande arte pela calada, mas como aprendi com o sábio bituqueiro

que faz pela silada mal declarada

só pode ter vida mal amada,
viga repreensivamente escarafunchada
 123
uma palma
dois canários e outra calma coitada
queimada!

ahhhhh quem se vê de fora veste-se muito melhor
aaaaah quem bate nas velhas é canalha - mamada
 eeehhh iiiihhh
 quatro rajadas no relógio das jóias do estábulo das madrugadas
trinta e três vezes fanei farturas de tabaco com sabor a empanada
ás


~~~

Com tanto maluco neste bairro a mal-intencionada dupla pegou no resto da cara que sobrava e foram-se.
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário