Meti um bilhete na caixa de correio,
bilhete de volta.
Guarda-a com fé,
na raiva que não deixa que se abra.
Uma confissão invulgar.
Envelope sem selo e de passagem.
Eu nem sei pra onde vai mas espero que seja em breve.
Comboio sem travagem, preserva calor na neve.
Conhecemos a artimanha que mete as cartas na rede.
Pesca idílica doutros tempos,
ou contos em formato novela.
Meti um bilhete na caixa de correio,
bilhete de ida.
Vêmo-nos quando a carne for forte e muda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário